Este será o meu primeiro texto de 2021
Resolvi por isso, dedica-lo a ti. A nós.
Para que um dia, ao reler-me, sinta a
emoção do aqui e agora, num futuro que espero ter contigo.
Quando te conheci, ansiava conhecer-te,
como aquele aluno marrão, que passa dias a esmiuçar os livros, para que o
professor se orgulhe dele.
E hoje, tenho a pretensão de te dizer
que, nem sempre foi fácil o que conheci.
Mas o sentimento é maior que o desânimo,
e tentei e tentei, procurar saber quem eras tu.
Olhar-te e um dia, ver-te de olhos
fechados.
Alguém escreveu que isso era o Amor
levado ao seu extremo.
Hoje consigo dizer-te que na escala dos
afectos existe o amor incondicional que dedico aos meus filhos.
Que um dia irão voar do meu ninho, e
voltar sempre que for preciso.
Esse é o amor de mãe.
A mãe que eu sou.
Depois há o Amor que sinto por ti.
São amores que não competem entre si.
Que não são comparáveis.
Mas que na minha vida, se me faltasse um
deles, bem..... nem quero colocar essa equação.
Carlos do Carmo ensinou-me que "No
teu poema existe um verso em branco à espera de futuro..."
E como é verdade, meu amor.
Sinto saudades tuas, todos os dias da
minha vida.
E decidi há muito tempo, que nunca mais me
irei embora.
Aprendi a amar-te, e agora como posso eu
pensar em tocar outra pessoa, como te toco a ti?
Sentir outro beijo?
Se tu conseguisses ouvir o bater do meu
coração, como quem toca um tambor a um ritmo frenético, sempre que estou
contigo, percebias que é o teu nome que escrevi nas estrelas.
Não há equipa melhor, que aquela onde o
Eu e o Tu, tocam juntos para os deuses.
Enquanto houver vida em mim
Que a minha agenda vá somando mais amor
e menos ausência.
Até já