Quando olham para os menino(a)s que foram um dia, conseguem ainda reconhecer que está ai, no reflexo do espelho?
E na alma?
Engraçado como mantenho em mim, memórias de tempos que parecem tão perto, e são tão longínquos.
Como que se o fim da minha vida e o inicio comecem a convergir.
A tocarem-se na essência de quem sou.
E a cada ruga, a cada cabelo branco, começo a sentir uma enorme ternura pela mulher que me fui tornando.
Se mudaria alguma coisa no meu percurso?