De quando em vez
questiono a minha maneira atípica de ser. A verdade, é que por vezes tento
mudar extremos, mas não consigo. Tenho sede de viver como se a vida se esgotasse
a cada dia. Não sei porque sou assim inquieta mas se viemos ao mundo, Talvez
fosse com o intuito de que valesse a pena a nossa presença nele. Com a condição
Sine qua non de nos obrigarmos a ser (barra fazer) felizes, e quem connosco
habita neste mundo por vezes tão hostil. Talvez por isso me obrigue de forma
consciente a exercitar a mente No sentido de não parar de me instigar e de me
provocar estímulos Em todas as camadas do meu ser. Não sei. Sou um gigantesco
ponto de interrogação ainda em ecstasy com isto da vida. Sei que é bom colocar
um sorriso nos lábios do outro. E sentir que só um leve rasgo desse sorriso a
nós pertence. Não sou crente, no obstante quando penso no dia da minha morte
Gosto de imaginar um majestoso altar celeste coberto subtilmente por um
inocente céu azul. Que nos aguarda e nos recebe. Céu esse que, de noite se
cobre de estrelas e com sorte algumas parece que caem. Diz a lenda que quando
isso acontece devemos pedir um desejo. Desde que me lembro de me lembrar de
pensar e de fazer estas coisas Estas coisas de falar com as estrelas O desejo é
o mesmo. Devemos ser felizes. O mais é mesmo menos.
Isto de viver é uma
curta-metragem....que o argumento seja bom.