Faz agora dois meses, para completar um
ano, desde que morreste em mim.
Peixoto teria escrito “morreste-me”.
Essa seria a existir a perfeição da
expressão exacta, neste abstracto em que vivo.
Amálgama de fragmentos de tanta coisa
que ficou por dizer. Para te contar. Como se o quisesses saber. Como se
importante fosse.
Mas....morreste-me....os motivos são só
teus.
A fase de os esmiuçar e quiçá entender ,
desvaneceu e perdeu a intensidade, há medida que a mágoa foi fortalecendo.
Há medida real do tempo que medeia entre
a tempestade e o que resta de paz quando o Sol espreita e conseguimos,
finalmente olhar para o horizonte e perceber os estragos que ela deixou.
A paz... que um dia irei encontrar.
Que almejo.
Mas o tempo ensina que depende de nós.
Sempre assim foi meu amor. Não há D.
Quixote.