Naquela noite a roçar
a madrugada, sai da discoteca e entrei no carro.
Tinha desligado o
telemóvel para não estar em contacto contigo.
Com ninguém. Queria
sentir aquele Remember. Rever caras antigas. Reviver.
Acabei por me sentir
sozinho. Genuinamente sozinho no meio de uma gente que já nada me dizia.
Entrei no carro e
passei os olhos pelo telemóvel como te procurando nele.
Estavas lá. Como
estavas sempre.
Estavas ali, do outro
lado, à minha espera.
Sorri.
Hoje, sei que já não
estarás mais daquele lado.
Não existirão mais
madrugadas em que te encontro, onde ainda te procuro.
Eramos um “encaixe
quase perfeito” neste mundo real.
Hoje és real.
E estamos sozinhos.
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