e continua tudo bem

Ontem li um texto muito muito interessante sobre como a nossa liberdade de expressão está a ser cada vez mais castrada, sem que nem nos apercebamos disso.
Mas todos sabemos que não é só a liberdade de expressão que nos querem castrar.
Não é só todo um novo dicionário de novas palavras e de palavras banidas que estão a criar.
Todos os dias somos castrados da liberdade de pensarmos pela nossa cabeça.
Posto isto, tenho muita dificuldade em entender quem papa tudo o que é dito, e digere sem assimilar ou perceber, porque é assim que a nova sociedade o dita.
Chamem-me nomes.
Chamem-me anti feminista, racista, velha, antiquada.
Podem inventar também palavras para mim
Está tudo bem
Só não me obriguem a comer e a calar.
Isso não é para mim.
Vou continuar a gostar de filmes antigos, a ler livros antigos e acima de tudo a não fingir que a humanidade existe e tem história.
Não confudam igualdade com reprimir.
Isso não é igualdade. É impor
Eu não vos imponho nada.
E continua tudo bem.

1 comentário:

  1. Bela defesa da palavra livre, esta sua - com uma clareza que, de resto, faz do seu texto bem mais despretensioso, muito mais genuíno e notoriamente mais puro que aquele que achou "muito muito interessante".
    Liberdade, liberdade séria e a sério, é mesmo o seu «não me obriguem a comer e calar». Porque é importante sabermos mesmo o que nos querem dar a "comer"...

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