um livro maior

(Juro que ainda não snifei o incenso. O gajo ainda esta a fazer a guia de remessa da mercadoria, não vá a GNR lhe pedir a fatura)
Num mundo onde o paradigma é escrever no livro de reclamações do outro, eu, opto por pedir o livro dos elogios.
Desde muito pequenina que percebi, como as pessoas se prostituem.
Algumas, claro.
Por poder. Por dinheiro. Por prazer, sei lá eu.
Talvez por ser a forma menos dura de se viver, que isto de amar o outro é lirismos.
Também desde pequenina que percebi que quando sofro pelos outros, soa a estranho.
Afinal: who cares?
Há agora uma palavra em voga: "empatia"
Talvez seja apenas empática.
Eu prefiro pensar que faço apenas o que acho justo.
Tratar todos como gostaria que me tratassem a mim.
Podem ficar com o ouro.
Podem tentar tirar-me a paz
Reclamar
Não me importa.
Ainda sinto frustração ao pensar que por muito que eu escreva no livro dos elogios, o outro livro, aquela onde destilam o veneno, terá sempre o peso maior da balança.
Mas a Vaz é teimosa like a mula
Não têm que se incomodar comigo
Se me derem paz eu já fico feliz
Também não faço questão de agradar a gregos e a troianos.
Se os reis magos me curtirem já é na boa.
Bom dia
Experimentem dizer a alguém hoje algo bonito
Vão ficar surpreendidos com o resultado.

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