sóis de inverno


Ontem conheci a Maria Isabel e o Zé Manel.
A probabilidade de conhecermos alguém sem redes sociais é tanta como passar um dia de sábado a beber tinto verde até à abaladiça, numa terra de nome Fatela.
Onde existe apenas um café Estrela da Tarde, e onde parece que o tempo corre lesto ao som de uma guitarra e uns quantos amigos.
As coisas boas da vida, estão em sóis de inverno que nos aquecem a alma.
Também conheci o Pablo Picasso.
Uma longa história.
E um senhor que tinha uma enorme objectiva e acho que não percebia uma única palavra do que eu dizia.
E também não era importante.
Terminei o dia com um jantar improvisado de moelas que me souberam qual manjar celestial.
Por umas valentes horas, esqueci os prazos que correram, os ivas, os problemas.
Combinei encontra Los amanhã que hoje é dia de domingar enquanto penso no sentido da minha vida.
Ontem também me disseram que se lembravam de mim de um tal cantinho do artista.
A vida é um devir alucinante, e de facto os artistas permitem que pessoas como eu, sonhem em poesia.

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