Amálgama de Eus
Que se misturam entre
si.
Me baralham.
Me confundem.
Se diluem entre um
princípio e um fim.
Quem sou eu afinal?
Que raio faço eu aqui?
Por vezes Sol
brilhante
Imenso
Por vezes Sol soturno
Tímido
Obscuro
Moribundo
Distante
Ausente
Presente
Obsidiante perante o
mundo
Perco-me na lonjura de
um horizonte.
Lesta em viver
Lesta em sentir
Jorram dentro de mil
Ecos, murmúrios,
sussurros
Que transformo em mil
palavras
Desordenadas
Polifonia textual
Nada convencional.
Aqui me perco nos meus
Eus
Entre um inusitado
sorriso
Um sincero abraço
Ou apenas num suave
cansaço
De não te ter entre os
meus braços
Lágrima desprovida que
ganha vida
De dentro do coração
Sem entender a razão.
Já não sei onde
termina
Ou acaba a minha
emoção.
Já não sei o Eu que me
alimenta
Emaranhada que está a
minha razão.
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