Ainda me desarma esse
teu sorriso amor.
Como se fosse a
primeira vez que o fizeste e ao fazê-lo me prendeste nele.
Como quando te conseguia
ver sorrir de olhos fechados, em mim, e me apaziguavas o coração só de
imaginar-te.
Via em ti um menino
tímido cativo num corpo de adulto soturno, e com o tempo aprendia-te.
Cada vez que sorrias,
o sol brilhava mais forte, como a dizer-me que eras verão em mim.
E cada vez que sorrias
eu devolvia-te um sorriso de volta, como quem retribui pedaços de afecto.
E deste-me asas amor,
de cada vez que percebia que contigo era feliz.
Sei que a vida é um
eterno enigma, nem sempre percebemos porque existe quem fica nela e quem vai
embora.
Quem passa por nós sem
nada deixar, e quem vá e deixa saudades.
Amar alguém de forma
pura, a quem damos apenas sorrisos, porque temos vontade de sorrir, é um
privilégio.
No obstante, existem
em nós encruzilhadas, como quem caminha num labirinto manipulado sem saída
aparente.
Onde caminhamos procurando sorrisos, e seja qual for a opção do caminho nunca chegaremos ao lado de lá.
Aquele em que o sol
parece brilhar mais forte.
Sem o teu sorriso a
primavera não chega amor.
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